domingo, 13 de fevereiro de 2011

I'm letting you go...

    Mas não para sempre. Porque, no fim das contas, você não está realmente indo embora. Ainda está aqui, pro que der e vier, mas com algumas coisas diferentes. Da mesma maneira que isso veio, lentamente, timidamente, é o jeito que vai embora. Não é algo que acaba assim, de um dia pro outro. Talvez esteja mais para algo que dure por muito tempo ainda, mesmo que um pouco mais distantes...
    E tá tudo guardado. Os sorrisos, abraços, beijos, sentimentos, olhares... nada disso sumiu e eu pretendo preservá-los em mim como as melhores lembranças do que tivemos nos últimos meses. Talvez até o medo e a insegurança tenham sido coisas importantes, pra nós provarmos que não precisava de nada disso, que tudo ia dar certo. E ainda vai dar. Talvez o momento não seja agora, talvez não seja com beijos que isso tenha que seguir em frente. O que importa é que ainda estamos aqui, juntos, de mãos dadas, prontos pra seja lá o que vamos enfrentar agora.
    Não estamos perdendo nada, apenas preservando tudo que ganhamos. Esse tempo é necessário e importante, para que tudo fiquei mais claro para nós. Juntos num romance, numa amizade, não importa. O que interessa que é ainda somos eu e você, duas pessoas diferentes e separadas, mas ainda em uma só.
    Não pense que eu vou deixar isso desaparecer, que quero que você vá embora. Tudo vai se encaixar, é só ter a mente aberta e esperar. E por mais que clichê que pareça, só o tempo dirá. Pode não ser o que queremos, mas é o necessário no momento. Nem certo e nem errado, apenas inevitável.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quando Você Chega

    Quando você chega é exatamente o momento em que eu queria ter o poder de fazer as horas passarem mais devagar. Tudo milimetricamente registrado pelos meus olhos, pela minha pele, meus ouvidos, meus lábios... E assim as horas de arrastariam. Cada minuto duraria o equivalente a uma hora e assim eu passaria as melhores horas da minha semana, sendo consumida por aquela sensação incrível que os seus sorrisos me causam.
    Mas aí você precisa ir embora. E é exatamente este o momento em que o controle das horas me parece mais necessário. Eu não aguento aquela sensação de vazio me tomando por completo quando você vai embora. Se as horas pudessem passar mais rápido, aí sim seria bom. Ia passar tão rápido o tempo da sua ausência. E quando eu menos esperasse, quase que num piscar de olhos, ali estaria você de novo, me aquecendo com os olhos, acalmando com os abraços, amando com os lábios. Só comigo, só para mim...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Almas Gêmeas

    O que eu vou contar neste post, deveria ser algo que eu guardaria pra mim durante anos e só depois revelaria, mas eu não consigo evitar. Meus dedos coçaram só de pensar no assunto, e durante um vômito de palavras em uma conversa do MSN, eu percebi que isso era algo que eu realmente deveria partilhar, de alguma forma, ao invés de guardar só pra mim. Porque partilhando, eu farei com que outras pessoas anseiem pelo mesmo final que eu. E, quem sabe, com mais pessoas mentalizando, não aconteça, né?!
    Almas gêmeas... como descrever isso, afinal? Eu digo que vocês dois são almas gêmeas. Na verdade, existem vários tipos de almas gêmeas. Mas vocês dois formaram a melhor dupla, a que mais me impressionou. Quem me dera sentir por alguém o que vocês estão sentindo um pelo outro agora. Não digo que viverão um romance ou algo do tipo, mas é como se vocês se completassem e um já fizesse parte do outro.
    Confesso que no seu momento de empolgação inicial, fiquei assustada, com medo. Ele era MEU apenas, não estava acostumada com outras pessoas dislumbradas por essas pequenas coisas que ele faz. Mas após alguns minutos, meu egoísmo foi embora. Como é possível que duas pessoas que mal se conhecem estejam tão interligadas? Ele ainda não tocou no assunto comigo, mas digo com toda certeza do mundo que o sentimento dele no momento é bem próximo do seu, quiçá até mais forte. O que poderia não dar em nada, gerou para os dois uma experiência pra vida toda, de histórias memoráveis, sorrisos de boas vindas, despedidas molhadas, mas corações e mentes sempre sintonizados, não importa a distância.
    Uma ventania em forma de mulher e uma leve brisa de homem. Quem diria que se encaixariam perfeitamente, heim?! E agora não tem mais jeito: vocês eternamente pertencerão um ao outro. Cada palavra partilhada virtualmente, talvez tenha tido o impacto de um beijo, um abraço, um sorriso... Almas gêmeas, mas não necessariamente duas pessoas que se amarão, terão filhos e blá, blá, blá. Almas gêmaes poéticas, literárias, carinhosas, amigas, idênticas, especiais, geniais, vendavais... poderia passar a madrugada listando motivos.
    Duas pessoas, praticamente anônimas uma à outra, se completando subjetivamente, em forma de palavras. Mas cada uma dessas palavras leva sentimentos, perceptíveis apenas a esses dois novos amantes. Distantes, mas não importa, nada impede de algo novo vir acontecer.
    Daqui a vários anos, vocês podem não se falar e nem se ver, mas eternamene se lembrarão daquela noite em que uma conversa inocente, iniciada por um tímido 'parabéns pela sua conquista', se tornou algo tão memorável, apaixonado, sonhador e íntimo. E que ali, naquele momento, vocês foram tomados por essa sensação incrível, inexplicável e única. E que, apesar de relutarem, desde o ínicio sabiam o que seriam um para o outro: Almas Gêmeas.

xoxo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Finalmente...

   Depois de meses sendo aquecida pelo seu olhar e protegida pelos seus abraços, eu finalmente pude sentir a tão sonhada sensação. Não falo só dos lábios que se tocaram magicamente, falo também da sensação de vazio indo embora de mim, sendo tomada por uma coisa mágica, quase inexplicável. As pernas bambas, o coração a mil, a vontade de sempre estar perto. O que eu nunca tinha sentido antes, tomou conta de mim pela 1ª vez graças a você. E foi incrível...
   O jeito que você me trata, a forma que você se preocupa comigo, o tanto que meus amigos ciumentos gostam de você... eu não consigo escolher a melhor parte em você. A música linda feita especialmente pra mim e as tantas outras que você sempre me dedica, os gols, os sorrisos, os abraços... A verdade é que eu nem consigo listar todas as coisas boas que você me faz. Quando a gente brincou de fazer 10 motivos pra um ser único pro outro, eu listei 11, mas podia listar milhares.
   Cada coisa que você faz, eu sinto que é pra me fazer sentir melhor. Quando eu tô triste e você me pede sorrisos, eu nego, mas lá no fundo eu sorrio sem parar pra você. As vezes eu acho até que fico com cara de boba quando a gente conversa. Mas logo sem seguida eu vejo que você tá com cara de bobo e relaxo, fico feliz de não saber que sou a única.
   As vezes eu sinto medo no seu olhar, mas também percebo que as poucos ele tá sumindo. O jeito que você fica sem graça no dia seguinte ou até mesmo como você quer ter certeza de que eu quero antes de se aproximar. É tudo tão fofo, espontâneo e talvez esteja me arriscando muito ao dizer isso, mas posso pensar que também é apaixonado.
   A gente tenta esconder, mas não dá. Tá tão na cara, tão explícito. Até aqueles que são próximos da gente e não sabem, já tem certeza de que alguma coisa aconteceu. Nós não conseguimos nos afastar em hora nenhuma. Na aula, intervalo, a noite no MSN ou telefone... sem contar os finais de semana que você sempre topa ir pra onde eu chamo. Pode ser ruim ou ótimo, acho que pra você tanto faz. No fim das contas, dá pra pensar que você só quer a minha companhia.
   E o jeito de pegar sempre na minha mão? Sem motivos, em qualquer lugar. Acho que é a melhor sensação de todas! Você até aprendeu a segurar melhor depois que eu reclamei...
   Enfim, dava pra eu passar um dia todo falando das coisas boas que você me faz sentir. Eu só escrevi isso porque um dia sem te ver, já é demais pra mim. É como se faltasse alguma coisa muito boa no meu dia. Agora vou ficar aqui esperando até você entrar na internet ou então me ligar... E quando você falou que eu tinha saudades da sua voz, era verdade...

xoxo

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

You know you love me...

Chuck: You were right. I was a coward running away again, but everywhere I went, you caught up with me. So I had to come back.
Blair: I want to believe you, but I can’t. You hurt me too many times.
Chuck: You can believe me this time.
Blair: Oh. That’s it?
Chuck: I love you too.
Blair: But can you say it twice? No i’m serious, say it twice!
Chuck: I love you, I love you, that’s three, four, I love you.


xoxo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Acordei com isso na cabeça (parte 3)

[...]
   No dia seguinte, decidiu que voltaria ao parque. O que ela sentiu no dia anterior a deixou apavorada, mas ela queria enfrentar esse sentimento.
   Começou a caminhada do mesmo local e seguiu na mesma direção do dia anterior. Seu corpo tremia, mas não era de frio. Era ansiedade, mas aquela ansiedade boa de sentir. Um frio na barriga que dava vontade de sorrir... Quando perebeu que seu rosto estava tomado por um sorriso bobo, parou, respirou fundo e continuou, mas agora com uma expressão séria, de poucos amigos.
  Decidiu que hoje se sentaria em outro banco, para fazer suas análises. Mas dessa vez estava previnida, tinha com ela um bloco de notas e uma lapiseira. Tudo ali podia virar inspiração para algo novo...
   O tempo passou e ela nem notou. Quando viu, já tinha escrito páginas e páginas sobre as coisas a sua volta. Tomou um sorvete e mudou de lugar, voltou ao banco do dia anterior.
   Ali ela não conseguia pensar, sentia-se observada. Sua alma estava aquecida e o frio na barriga de outrora voltara. Olhou para os lados e não viu nada. Resolveu então que não escreveria, que só queria ver o tempo passar...
   Depois de alguns minutos, a sensação voltou. Mas dessa vez, ao olhar em volta, o viu ali, parado e sorrindo. Era como se o tempo tivesse parado e todo mundo sumido do parque. O sorriso dele era brilhante e impressionante. As luzes douradas do Sol o deixavam mais bonito ainda.
   O coração dela passou a bater totalmente acelerado e descompassado. A cada passo que ele dava em sua direção, mais ar lhe faltava...
[...]

fim. xoxo

Acordei com isso na cabeça (parte 2)

[...]
   Duas horas se passaram e ela ainda estava ali. A sede veio, o cansaço também, mas ela não quis ceder. Continuou a caminhar e estava disposta a só sair dali quando finalmente pensasse em como seria feliz de novo. Aquele trágio acidente tinha tirado muitas coisas dela, mas ela pretendia encontrar outras para substituí-las.
   Quando tudo deu errado e ela fugiu para tentar esquecer, foi quando ela mais sentiu. A saudade veio forte, o medo... e a solidão consumindo-a a cada segundo do dia. Se afundou no trabalho disposta a deixar a vida antiga para trás, mas era aí que ela sentia-se mais perseguida pelo sofrimento.
   Afastou de novo todos aqueles pensamentos horríveis. O dia estava magnífico! Era isso que ela queria pensar. Passou a observar as pessoas a sua volta e começou a criar teorias sobre quem elas eram. Tomou gosto pela brincadeira e resolveu sentar-se por um tempo.
   Um casal de idosos juntos há 52 anos, uma babá que tomava conta de uma criança que era meio deixada de lado pelos pais, um jovem que acabara de se mudar para a cidade... Opa, aquilo lhe chamou a atenção! Ela já tinha criado milhares de teorias naquela manhã, mas aquela foi a que mais a impressionou.
   Era como se ele fosse uma parte dela... Aqueles olhos de um azul profundo cheio de sentimentos perdidos, aquele cabelo perfeitamente bagunçado pelo vento, as bochechas rosadas por causa do Sol. Ela ficou ali parada, sem conseguir reagir. Milhares de pesamentos diferentes em sua cabeça começaram a confundí-la.
   Saiu correndo do parque e voltou para casa. [...]